Entrelinha ( S. F ) : aquilo que está implícito entre duas linhas mudas.

Entrelinha não é um buraco de fechadura. É um risco de fora a fora, com letras garrafais. Uma pixação vermelha que berra no muro branco. Aqui, as palavras não rimam. A poesia dá lugar para as crônicas egocêntricas da minha percepção mundana.Entre e fique à vontade!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Fim do diA

Merda. Odeio quando me sinto assim. Nem sei porque estou escrevendo isso, mas resolvi começar usar esse meu blog como uma válvula de escape hoje. Simples assim. Ninguém lê essa merda mesmo. Pronto vai ser um diário ambulante. Assim fica tudo registrado. Timtim por timtim. As asneiras e as pérolas em uma só mulher. Que coisa brega. Dá até vontade de rir. Mas não foi por isso que comecei escrever... Estou carente hoje. É fato. Queria um beijo e uma massagem bem feita nas minhas costas. Acabei de tomar banho. Um banho quente que não me relaxou. É muito chato quando o corpo pede algo que não podemos dar. Quando digo corpo englobo cérebro e boceta no mesmo pacote. Horrível essa palavra. Como algo tão belo, poético e sublime, pode ser chamado dessa maneira tão vulgar? A origem do mundo é uma palavra chula e porca. Pobre bocetinha... Quero deixar claro que quando falo de carência, não falo de sexo. Sexo é fácil. É só virar a esquina que você encontra aos montes. Mas eu estou falando de outra coisa. Algo raro, meu amor. Algo que revigore a alma. Talvez uma nova paixão fosse capaz de mudar o mundo... Fizesse sorrir mesmo com essa tremenda dor de cabeça. Não é romantismo. É saúde mental. Queria alguém que conseguisse melhorar a minha cara de exausta depois de um dia inteiro de produção caótica. Um som surge do aparelho que me torturou o dia inteiro. Não é que a solução vem em forma de rima distante? Delicia de fim de dia...rs

3 comentários:

Anônimo disse...

O Prêmio Dedão do Ano veio dar na praia: www.zeitgeist.com

Tem legendas em português.

O nosso lado cético até que resmunga um pouco. Mas a construção deste documentário é espantosamente eficaz.

Não é vírus ou blablabla. Espalhe.

O importante não são as respostas que este trabalho propõe. São as perguntas inevitáveis que ele provoca.

Abraço

Anônimo disse...

Foi mal, errei o endereço neste e no outro blog:

http://www.zeitgeistmovie.com/

Bjs

Ricardo Jung disse...

desculpa, mas.. pode parecer aquele tipo de comentário idiota, mas

esse texto é fantástico
absolutamente

às 5 da tarde ouvindo uma música que me remete aos dias que acabavam em ócio ocioso de 14 anos sob o laranjar escurescente do sol... foi um momento único

esplendoroso fim do dia

and fade away...
and fade away...
and fade away...